Uma das grandes dificuldades do envio de astronautas a Marte está na duração da viagem. Com a tecnologia disponível hoje, uma nave tripulada levaria pelo menos seis meses para chegar ao planeta vermelho e mais seis na volta. Esse período prolongado de exposição à radiação do espaço e à microgravidade representa um risco para a saúde humana. Em artigo no periódico científico online Journal of Cosmology, uma dupla de pesquisadores propõe uma forma radical de reduzir o perigo pela metade: eliminar a viagem de volta.
A despeito disso, o primeiro contingente de astronautas teria de fazer uso intensivo de recursos naturais marcianos, como água - sondas robóticas já demonstraram que algumas regiões de Marte têm gelo no subsolo - e abrigar-se em cavernas.
O que não puder ser produzido em Marte seria enviado da Terra em missões de suprimentos. "Essa fase semiautônoma pode durar décadas, talvez séculos", reconhecem os autores.
Na visão dos autores, os quatro pioneiros seriam apenas os primeiros moradores de uma ocupação crescente do planeta.
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