quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Cientistas do Cern esperam revelar dimensões ocultas em 2011

Universos paralelos e forma desconhecidas de matéria também estão na agenda do LHC

Físicos que sondam as origens do Universo esperam, no próximo ano, conseguir as primeiras provas a respeito da existência ou não de coisas como Universos paralelos e dimensões ocultas.
À medida que o Grande Colisor de Hádrons (LHC) intensifica suas atividades, eles falam com cada vez mais entusiasmo da "nova física" que pode estar no horizonte e que tem o potencial de mudar as ideias correntes sobre a natureza e o funcionamento do Universo.

"Universos paralelos, formas desconhecidas de matéria, dimensões extras... Esse não é o material de ficção científica barata, mas teorias físicas concretas que cientistas estão tentando confirmar com o LHC e outros experimentos".
É assim que os membros do Grupo Teoria do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) descrevem a situaçõe, num boletim produzido para o público interno.
O otimismo entre as centenas de cientistas que trabalham no Cern vem crescendo depois do início turbulento das atividades do gigantesco colisor de US$ 10 bilhões.
Neste mês, o diretor-geral Rolf Heuer disse aos funcionários que prótons estão colidindo ao longo do anel subterrâneo de 27 km numa taxa de 5 milhões por segundo duas semanas antes da data esperada.
No ano que vem, as colisões vão ocorrer - se tudo seguir de acordo com os planos - numa taxa que produzirá uma quantidade colossal de dados para análise.
As colisões, à beira da velocidade da luz, recriam o que existia uma pequena fração de segundo após o Big Bang, há 13,7 bilhões de anos.
Os teóricos do Cern dizem que as colisões poderiam dar sinais claros da existência de outras dimensões além de largura, comprimento, altura e tempo, porque fragmentos de colisões de altíssima energia poderão ser rastreados desaparecendo - provavelmente mergulhando numa dimensão oculta - e depois ressurgindo.
Universos paralelos também podem estar escondidos nessas dimensões, dizem algumas teorias.

Fonte:Estadão.com

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